quarta-feira, 24 de junho de 2009

Reforma da Casa-França Brasil inaugurada com alegria e música

Créditos à SEC-RJ

Casa França-Brasil

A Casa França-Brasil está de cara e corpo novos, após ter passado por ampla reforma externa e interna, ganhando novos espaços e uma nova programação, agora voltada para a arte urbana contemporânea do Rio, do Brasil e do mundo todo.

Para marcar a nova fase, o governador Sérgio Cabral compareceu à cerimônia de inauguração, na manhã desta terça-feira, acompanhado da primeira-dama Adriana Ancelmo Cabral e do filho José Eduardo.

Ao lado do vice-governador e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, da secretária de Cultura, Adriana Rattes, do secretário chefe da Casa Civil, Regis Fichtner, da procuradora-geral do Estado, Lúcia Léa, do cônsul-geral da França, Hugues Goisbault, do presidente da Emop, Ícaro Moreno, mais centenas de convidados e o prefeito Eduardo Paes, que chegou de surpresa, antes de oficiar a inauguração Cabral assistiu à apresentação do PianOrquestra, grupo de músicos virtuosos que, em um só piano, consegue reproduzir sons de vários instrumentos.

Ao discursar, o governador ressaltou o fato de inaugurar a reforma da instituição no Ano da França no Brasil. Também destacou a importância de combinar a preservação de bens históricos com a modernidade, como se faz em países europeus, ao falar da reforma da Casa França-Brasil e de outros prédios históricos do estado, como a Biblioteca Estadual do Rio de Janeiro, em frente ao Campo de Santana, que também passará por extensa reforma.

– Não vou terminar meu mandato sem recuperar aquela biblioteca. Está decidido. - garantiu Cabral.

Com a imagem remoçada, o perfil do centro cultural também mudou. Agora, a casa vai priorizar a arte urbana, como explicou a secretária de Cultura, Adriana Rattes.

– A Casa França-Brasil está um brinco! Estamos devolvendo para a cidade este espaço lindo, que era uma casa de comércio e que, agora, esperamos que continue sendo um espaço de trocas, mas sociais, artísticas e culturais do Rio de Janeiro para o mundo e do mundo para o Rio de Janeiro – conceituou a secretária.

As salas são multifuncionais e podem receber mostras de cinema, música, moda, dança, fotografia, artes plásticas e peças de teatro, além de oficinas regulares. O visitante também pode passar horas agradáveis no espaço gastronômico e no lounge ao lado do prédio.

O governo do estado, por meio da Empresa de Obras Públicas (Emop), realizou completa reforma na Casa França-Brasil, rejuvenescendo a fachada e revitalizando a parte interna do imóvel. As obras custaram R$ 4,17 milhões e ficaram a cargo da Concrejato.

Foram restauradas as fachadas e as áreas internas, em especial as colunas marmorizadas e os pisos, e repintadas paredes e tetos; abriram-se as arcadas internas, de modo a integrar os espaços expositivos e possibilitar a instalação de um bistrô; abriu-se a cúpula, antes fechada, para permitir a restauração do teto. A área administrativa, que anteriormente ocupava parte do prédio principal, migrou para um anexo, liberando o espaço para atividades com o publico.

O pátio lateral transformou-se numa grande área continua para eventos, integrada ao bistrô, criando a possibilidade de mais mesas e cadeiras. A casa ganhou novos banheiros de publico, acessíveis a cadeirantes. Além disso, passaram por modernização o sistema elétrico e o equipamento de ar condicionado - e o público agora desfrutará de wi-fi livre e dois computadores ligados permanentemente na internet.

Projetado pelo arquiteto francês Grandjean de Montigny, o prédio foi inaugurado em 1820 como a Primeira Praça de Comércio do Rio de Janeiro. O imóvel passou por outras destinações antes e depois de, em 1938, ter sido tombado pelo Departamento do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, atual Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IIPHAN). Finalmente, em 29 de março de 1990, foi inaugurada a Casa França-Brasil.

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