Análises do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) indicam que a Lagoa Rodrigo de Freitas está mais limpa. Segundo Fátima Soares, gerente de Qualidade Ambiental do Inea, os níveis de coliformes estão mais baixos e há microalgas que indicam uma melhora das condições da água da lagoa. A área de lazer, de acordo com Fátima, pode, portanto, ser usada por esportistas sem que existam prejuízos à saúde. Esportes como vela, esqui aquático e remo podem ser realizados com tranqüilidade.
- Temos uma lagoa que está em recuperação, ela está enquadrada como uma lagoa para esportes, para contato secundário, e o que a gente está observando é que a lagoa está caminhando para níveis de coliformes baixos. A melhoria é significativa. Existem um conjunto de parâmetros de qualidade, um deles é a comunidade fitoplantônica, ou seja, a quantidade de microalgas existentes. Só poderemos dizer que a lagoa estará absolutamente recuperada quando tivermos esta comunidade bem diversificada, bem equilibrada – explica.
Ela acrescenta que o fato de não estar acontecendo mortalidade de peixes, seja de forma localizada, ou como a que ocorreu no ano de 2002 é outro indicativo positivo. A gerente de Qualidade Ambiental do INEA lembra que há uma equipe composta por técnicos do Inea, da Cedae e do município fiscalizando qualquer prática de lançamento de dejetos em direção aos canais e à Lagoa Rodrigo de Freitas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário