Originalidade em argila marca exposição na Galeria Gustavo Schnoor

Créditos à Uerj

Pequenos peças moldadas em argila formam o acervo da exposição Infinito e Totalidade, aberta na Galeria Gustavo Schnoor, no Centro Cultural da UERJ, até o dia 22 de maio. A artista Alessandra Caetano assina os trabalhos. Pesquisadora do Projeto Cerâmicaviva, ela define a mostra como resultado de suas pesquisas com a cerâmica e a argila fria, que não precisa passar pela etapa do forno para assimilar suas formas, retendo a sua cor branca original.

Caetano explica que a originalidade do trabalho fica por conta das 1001 partes de cerâmica, com diferentes formatos, cada uma delas correspondendo a uma obra única, a uma totalidade. Os objetos aparecem diversas vezes partidos ou mesmo dobrados. Essa percepção de totalidade só é quebrada quando eles são reunidos e vemos que fazem parte de um mesmo elemento, a argila.

- Trabalho a miniatura como percepção. Essa fragmentação do olhar, aplicada aos objetos, multiplica as diferentes visões e relações que temos com eles. A seqüência das peças em suas diferentes formas nos dá a idéia de movimento, de infinito. Quando essas obras estão reunidas temos a compreensão de que fazem parte de um mesmo conjunto - afirma Alessandra.

A mostra fica aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 9h às 20h. A entrada é gratuita.