terça-feira, 17 de março de 2009

Coderte prepara novo modelo de gestão para terminais rodoviários

Créditos à Coderte

A Companhia de Desenvolvimento Rodoviário e Terminais (Coderte) chega à fase final dos estudos para uma ampla reestruturação dos terminais do Estado do Rio de Janeiro, sob sua administração e operação. Em dois anos de governo Sérgio Cabral, a companhia se organizou administrativamente e está próxima de concluir o projeto que cuidará de um novo modelo de gestão para os terminais rodoviários, com a sua concessão onerosa. O projeto deverá ser apresentado à população no prazo estimado de dois meses.

Na Região Metropolitana, a Coderte administra e opera os terminais de Nilópolis, Nova Iguaçu, Campo Grande e Praça Mauá (Mariano Procópio) e Central do Brasil (Coronel Américo Fontenelle), no Centro do Rio. Em cada unidade, a companhia mantém equipe para serviço regular de limpeza, através de serviço terceirizado. Outra equipe, formada por funcionários, é responsável pela troca de lâmpadas e pequenos reparos. Juntos, esses terminais têm uma circulação diária de mais de um milhão de pessoas e estruturas físicas abertas, o que facilita o vandalismo e a depredação do patrimônio público. Os banheiros ficam abertos ao público sem cobrança de tarifas.

Quanto à segurança, a Coderte conta, periodicamente, com o apoio das autoridades competentes (Polícia Militar, Polícia Civil, Comlurb, Guarda Municipal, Vigilância Sanitária, Fundação Leão XIII) para operações de choque de ordem nas dependências dos terminais. Essas ações incluem recolhimento de população de rua, retirada de ambulantes, combate ao transporte clandestino, entre outros.

Uma necessidade operacional para a segurança dos terminais, e que estará incluída no pacote de medidas a serem adotadas, é a previsão do fechamento das suas áreas físicas. Essa alteração propiciará maior controle da movimentação de usuários e manutenção patrimonial.

Hoje, o fluxo de passageiros e o quadro da rede viária da Região Metropolitana são muito diferentes da época de construção dos terminais, exigindo uma intervenção radical do governo. Com mais de 30 anos de uso, passando por pequenas obras, essas unidades chegaram ao seu esgotamento operacional, necessitando uma ampla reforma estrutural, dos seus sistemas elétricos e hidráulicos até uma nova configuração da área comercial explorada, incluindo a questão da acessibilidade. O Terminal Coronel Américo Fontenelle tem um destaque ainda maior: ele será reconstruído para atender às necessidades do Projeto de Implantação do Corredor Viário da Região Metropolitana, atualmente em desenvolvimento na Secretaria de Transportes.

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