terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Praias do Rio de Janeiro são um convite à prática esportiva

Créditos ao site Rio 2016

Praia de Copacabana

No verão a paixão do carioca pelo esporte fica mais evidente e o Rio de Janeiro se transforma em uma arena esportiva a céu aberto. As praias da cidade com amplas faixas de areia, calçadões e ciclovias recebem milhares de pessoas nos fins de semana.

Copacabana e Barra da Tijuca, bairros previstos para receber várias competições no Projeto Rio 2016, além de Ipanema estão entre as praias onde mais atividades esportivas são realizadas. Em suas areias nasceram esportes que hoje são praticados em várias partes do mundo.

O mais recente deles é a “altinha” - uma das atividades que mais ganha adeptos nos últimos anos. Uma roda geralmente conta com quatro ou cinco pessoas com o objetivo de não deixar a bola cair sem utilizar os braços ou mãos. No Posto 9, na Praia de Ipanema, várias rodas podem ser observadas todos os dias.

O freqüentador do point, Júlio Gonçalves, joga altinha desde 1997 e revela que uma de suas paixões no Rio de Janeiro é ir à praia. “Gosto muito de vir à praia porque tenho a oportunidade de praticar esportes como a altinha e o futevôlei, além de conhecer pessoas de todos os lugares”, afirma.

O vôlei de praia, que desde 1996 é um esporte olímpico, possui jogadores fiéis que incentivam a adesão de novas pessoas. Não é por acaso que o Brasil obtém bons resultados nos Jogos Olímpicos, com uma medalha de ouro, medalhas de prata e bronze. Em toda a orla carioca, as redes de vôlei estão repletas de jogadores e no verão, geralmente, os jogos ocorrem na parte da tarde quando o sol está mais fraco. A orla do Rio de Janeiro já abrigou diversos campeonatos nacionais e internacionais, que atraíram grande público.

As areias de Copacabana foram o berço do frescobol. Criado na década de 40, rapidamente ganhou muitos adeptos. Jogado com raquetes de madeira e bola de oca de borracha pressurizada, o esporte é praticado em todo o litoral carioca. Luna Yalom joga desde criança e já participou de campeonatos quando ficou adulta. Para ela, uma das vantagens do esporte é não ser competitivo, já que não existe rivalidade. A disputa é feita de forma cooperativa. “É um exercício que você faz sem pereceber. O fato de ser praticado na beira do mar me atraiu bastante”, conta a jovem de 25 anos, que sente saudades da época em que tinha mais tempo disponível para jogar.

Uma mistura de vôlei e futebol, o futevôlei disputa as redes praianas com o vôlei de praia. O princípio é o mesmo da altinha: utilizar os pés, tronco e cabeça para não deixar a bola tocar o chão. Com origem na praia de Copacabana, o esporte possui diversos praticantes no país, como o ex-jogador da Seleção Brasileira de Futebol, Romário, que costuma jogar na Barra da Tijuca. Hoje, a praia é celeiro de craques de futevôlei e vôlei de praia.

A maioria das pessoas que joga altinha também não dispensa uma partida de futevôlei. É assim com Júlio, amante dos esportes praticados na praia. Em sua opinião, a vocação do carioca para a prática de esportes ao ar livre faz com que a cidade seja ideal para receber os Jogos Olímpicos. “Seria muito bom o Rio de Janeiro sediar os Jogos Olímpicos de 2016 porque é uma oportunidade para o mundo inteiro conhecer a cidade. Assim o Rio de Janeiro vai provar que tem capacidade de sediar um evento deste porte”, diz. Ele também citou a criação de empregos e melhorias de infra-estrutura como benefícios proporcionados pelos Jogos Olímpicos. “Assim como na África do Sul, que vai sediar a Copa do Mundo de Futebol 2010, a qualidade de vida da população vai melhorar muito”, acredita.

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