Créditos à Convergência DigitalA partir desta sexta-feira, 09/01,a Oi assume oficialmente o controle da Brasil Telecom. A concessionária - depois de nove meses de espera para a aprovação da transação - pagou à vista R$ 5,3 bilhões e assumiu uma dívida de cerca de R$ 1 bilhão da Invitel, ex-controladora da BrT. A empresa acredita que para ficar com o controle total da empresa deverá gastar cerca de R$ 13 bilhões,uma vez que haverá a compra das ações dos minoritários.
Do ponto de vista de organização e sinergia, a Oi traçou as diretrizes de trabalho para a integração das duas empresas. Financeiramente, o plano é de investir R$ 30 bilhões nos próximos cinco anos. No primeiro dia oficialmente como 'dona' da BrT, a Oi também divulgou o primeiro escalão da nova concessionária.
Do antigo staff da Brasil Telecom restaram três diretores. Ficaram ficaram na Oi: Luiz Perrone, que assume a área de Assuntos Internacionais, Jorge Jardim, na área de Relações Institucionais, e Francisco Santiago, na área de Operações. O comando da empresa ficará com Luiz Eduardo Falco. A sede será no Rio de Janeiro ( Leia abaixo o quadro diretor completo)
"Como havia um impedimento regulatório, não tivemos acesso direto aos dados da Brasil Telecom. Mas para não perdermos tempo, há três meses, adotamos o conceito de "sala limpa". Tivemos cerca de 70 executivos envolvidos na avaliação do negócio. Eles estão à frente do processo de integração. A nossa proposta é ter uma estrutura única em até 60 dias", sustentou o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, 09/01, no Rio de Janeiro.
Com relação ao desaparecimento do brand Brasil Telecom, Falco disse que a intenção é adotar uma marca única - que ficará sendo Oi - ainda no primeiro semestre deste ano. O executivo salientou, no entanto, que há produtos e empresas, como o iG, provedor de Internet da Brasil Telecom, que tendem a continuar com suas marcas.
Estratégia de unificação
"São nomes fortes que não vemos razão para mexer. A integração de produtos também será conduzida de forma bastante transparente para evitar qualquer problema com o cliente ou com os órgãos reguladores", salientou Falco.
A Oi, segundo o executivo, ainda não definiu qual DDD será usado pela nova empresa - se o 14 da Brasil Telecom ou o 31 da empresa. A companhia possui 18 meses para tomar essa decisão, conforme decidido pela Anatel. Na próxima semana, acrescentou Falco, o planejamento de integração das empresas estará definido e será apresentado aos funcionários.
"Nossa prioridade é integrar as áreas de TI e de Redes, mas vamos seguir um cronograma. Já temos ciência que as plataformas de billing não devem ser integradas. O custo/benefício não é interesante", destacou ainda Falco.
A nova Oi soma aproximadamente 68 mil funcionários e ao ser questionado com relação às demissões por sobreposições de funções, Falco foi taxativo."Vamos manter os empregos como estabelecemos no acordo de compra e conforme a Anatel determinou para conceder a Anuência Prévia, mas é claro que haverá ajustes porque há uma fusão, mas somos os maiores empregadores do país e queremos continuar com esta marca", explicou.
Oficialmente, a Oi, agora, conta com 53 milhões de clientes - 22 milhões em telefonia fixa, 27 milhões em telefonia móvel, 3,7 milhões em banda larga e 60 mil em TV por Assinatura.
A tele, única com capital 100% nacional, terá presença em 4,8 mil municípios brsaileiros e uma receita de R$ 29,3 bilhões - bastante semelhante à da Telefônica no país - R$ 28,7 bilhões. O grupo Telmex tem uma receita de R$ 20,5 bilhões, segundo dados apresentados pela Oi, ao comparar os tamanhos da nova concessionária. "Temos a convicção que traremos a competição para o país. Essa é a nossa meta", concluiu o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.
Quadro diretor da Oi/BrT
A nova diretoria da empresa resultante da fusão Oi/Brasil Telecom ficou assim estruturada:
Presidente - Luiz Eduardo Falco
Auditoria Interna - Julio Pinto
Jurídico - Eurico Teles
Regulamentação - Alain Riviere
Comunicação Corporativa - George Moraes
Relacionamento Institucional - Jorge Jardim
Planejamento Executivo - João de Deus
Desenvolvimento Tecnológico & Estratégia - Pedro Ripper
Mercado - João Silveira
Engenharia & TI - Paulo Gonçalves
Operações - Francisco Santiago
Finanças - Alex Zornig
Administrativo – Maxim Medvedovsky
Gente – Julio Fonseca
Assuntos Internacionais - Luiz Perrone
Do ponto de vista de organização e sinergia, a Oi traçou as diretrizes de trabalho para a integração das duas empresas. Financeiramente, o plano é de investir R$ 30 bilhões nos próximos cinco anos. No primeiro dia oficialmente como 'dona' da BrT, a Oi também divulgou o primeiro escalão da nova concessionária.
Do antigo staff da Brasil Telecom restaram três diretores. Ficaram ficaram na Oi: Luiz Perrone, que assume a área de Assuntos Internacionais, Jorge Jardim, na área de Relações Institucionais, e Francisco Santiago, na área de Operações. O comando da empresa ficará com Luiz Eduardo Falco. A sede será no Rio de Janeiro ( Leia abaixo o quadro diretor completo)
"Como havia um impedimento regulatório, não tivemos acesso direto aos dados da Brasil Telecom. Mas para não perdermos tempo, há três meses, adotamos o conceito de "sala limpa". Tivemos cerca de 70 executivos envolvidos na avaliação do negócio. Eles estão à frente do processo de integração. A nossa proposta é ter uma estrutura única em até 60 dias", sustentou o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco, em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira, 09/01, no Rio de Janeiro.
Com relação ao desaparecimento do brand Brasil Telecom, Falco disse que a intenção é adotar uma marca única - que ficará sendo Oi - ainda no primeiro semestre deste ano. O executivo salientou, no entanto, que há produtos e empresas, como o iG, provedor de Internet da Brasil Telecom, que tendem a continuar com suas marcas.
Estratégia de unificação
"São nomes fortes que não vemos razão para mexer. A integração de produtos também será conduzida de forma bastante transparente para evitar qualquer problema com o cliente ou com os órgãos reguladores", salientou Falco.
A Oi, segundo o executivo, ainda não definiu qual DDD será usado pela nova empresa - se o 14 da Brasil Telecom ou o 31 da empresa. A companhia possui 18 meses para tomar essa decisão, conforme decidido pela Anatel. Na próxima semana, acrescentou Falco, o planejamento de integração das empresas estará definido e será apresentado aos funcionários.
"Nossa prioridade é integrar as áreas de TI e de Redes, mas vamos seguir um cronograma. Já temos ciência que as plataformas de billing não devem ser integradas. O custo/benefício não é interesante", destacou ainda Falco.
A nova Oi soma aproximadamente 68 mil funcionários e ao ser questionado com relação às demissões por sobreposições de funções, Falco foi taxativo."Vamos manter os empregos como estabelecemos no acordo de compra e conforme a Anatel determinou para conceder a Anuência Prévia, mas é claro que haverá ajustes porque há uma fusão, mas somos os maiores empregadores do país e queremos continuar com esta marca", explicou.
Oficialmente, a Oi, agora, conta com 53 milhões de clientes - 22 milhões em telefonia fixa, 27 milhões em telefonia móvel, 3,7 milhões em banda larga e 60 mil em TV por Assinatura.
A tele, única com capital 100% nacional, terá presença em 4,8 mil municípios brsaileiros e uma receita de R$ 29,3 bilhões - bastante semelhante à da Telefônica no país - R$ 28,7 bilhões. O grupo Telmex tem uma receita de R$ 20,5 bilhões, segundo dados apresentados pela Oi, ao comparar os tamanhos da nova concessionária. "Temos a convicção que traremos a competição para o país. Essa é a nossa meta", concluiu o presidente da Oi, Luiz Eduardo Falco.
Quadro diretor da Oi/BrT
A nova diretoria da empresa resultante da fusão Oi/Brasil Telecom ficou assim estruturada:
Presidente - Luiz Eduardo Falco
Auditoria Interna - Julio Pinto
Jurídico - Eurico Teles
Regulamentação - Alain Riviere
Comunicação Corporativa - George Moraes
Relacionamento Institucional - Jorge Jardim
Planejamento Executivo - João de Deus
Desenvolvimento Tecnológico & Estratégia - Pedro Ripper
Mercado - João Silveira
Engenharia & TI - Paulo Gonçalves
Operações - Francisco Santiago
Finanças - Alex Zornig
Administrativo – Maxim Medvedovsky
Gente – Julio Fonseca
Assuntos Internacionais - Luiz Perrone
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