sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Arco Metropolitano auxiliará no desenvolvimento do estado

Créditos à Secretaria de Obras

Principal projeto de infra-estrutura viária em andamento, a construção do Arco Metropolitano é apontada como essencial para o desenvolvimento do Rio de Janeiro. A estrada, que ligará o município de Itaboraí ao Porto de Itaguaí, irá integrar as rodovias federais que cortam o estado – BR-101 Sul (Rio-Santos), BR-116 (Rodovia Presidente Dutra), BR-040 (Rio-Belo Horizonte), BR-116 (Rio - Bahia) e BR-101 Norte (Rio-Vitória) – possibilitando uma maior agilidade no transporte de cargas.

As obras de terraplanagem da rodovia já começaram e estão sendo concluídos os projetos dos primeiros viadutos e pontes que irão permitir o fluxo de tráfego sobre os rios e a linha férrea, na região. A parte a ser construída pelo governo estadual tem cerca de 70 quilômetros e cortará cinco municípios. A área de influência da estrada, entretanto, abrange 21 municípios, transformando toda a região metropolitana em uma grande área de logística.

O espaço para a duplicação já está garantido, já que as pistas serão construídas de fora para dentro, mas a Secretaria de Obras espera que ao longo do Arco sejam construídas fábricas e galpões de depósito de carga. Projetos como os do Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro (Comperj), em Itaboraí, e da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), em Santa Cruz, serão grandes captadores de empreendimentos para o Arco. Da mesma forma, o Porto de Itaguaí será revitalizado com essa estrada, servindo para escoar produtos dos estados do Rio, São Paulo e Minas, abrindo perspectiva também para a produção dos estados do Centro-Oeste.

O Arco Metropolitano do Rio de Janeiro é uma estrada com cerca de 145 quilômetros em toda a sua extensão e faz parte do plano rodoviário estadual há 30 anos. Entretanto ficava apenas na discussão de projetos e não avançava. As obras estão avançando nas áreas mais abertas, deixando a parte onde o adensamento é maior para uma segunda etapa.

Ações em toda a região do Arco

O estado vem desenvolvendo em paralelo um plano diretor de toda a região metropolitana, com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A proposta é definir critérios de ocupação do solo, estimular o desenvolvimento de toda a área e tornar-se um documento capaz de agregar todos os planos diretores dos municípios em um único documento. Com isso, haveria uma maior homogeneidade nos projetos e nas ações em toda a região do Arco. Dentro desse pacote encontram-se também projetos de saneamento básico para a região, evitando assim a degradação do meio ambiente.



Já estradas como as que ligarão Parati, no Sul Fluminense, a Cunha, em São Paulo, e a estrada-parque Capelinha-Mauá, em Resende, são prioritárias para o turismo nessas regiões. Em Parati, a pavimentação da estrada que liga o município à região do Vale do Paraíba paulista vai permitir um incremento no fluxo turístico, atendendo ainda as cidades do sul de Minas, que passam a ter acesso imediato a uma das áreas mais procuradas do sul fluminense. Já a Capelinha-Mauá está sendo acompanhada de uma série de ações voltadas para a preservação do meio ambiente, como a rede de coleta de esgoto, construção de estações de tratamento e de um sistema de coleta e tratamento de lixo, para evitar a contaminação dos mananciais.

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