segunda-feira, 29 de junho de 2009

Cabral faz balanço de dois anos e meio de governo

Créditos à Subsecretaria de comunicação social

O governador Sérgio Cabral falou, em programa apresentado esta semana no canal de televisão CNT, sobre os dois anos e meio de seu governo. Ele destacou algumas ações de sua gestão como a de ‘arrumação da casa’, os avanços na educação, como a informatização das escolas e a colocação de equipamentos de ar-condicionado prevista para o mês de setembro, a realização de concursos públicos, como o de fiscais de renda, além da economia, fruto da racionalização da gestão estadual, nos gastos com telefonia nos órgãos do Estado do Rio.

- Arrumar a casa: este foi o grande esforço nestes dois anos e meio, avançar com seriedade e arrumar a casa. Se eu disser que há 17 anos não tínhamos concurso para fiscal de renda? Vamos chegar em 2010 com o dobro de fiscais. Uma pensão demorava um ano para sair, hoje é dada em dez dias, sendo que em algumas agências, em meia hora, se os documentos estiverem corretos. Fora isto, muitos avanços na Segurança Pública e na Educação. Há 12 anos que o magistério não tinha reajuste. Demos em 2007, em 2008 e agora daremos em 2009. Avançamos também no preparo do professor com entrega de laptops, acesso banda larga nas escolas, em setembro vamos inaugurar todas as salas com ar-condicionado. Os professores deixavam de dar aula por problemas de cordas vocais, também compramos sistema de som – lembrou.

De acordo com Cabral, outro ponto que considera positivo de seu governo é o investimento na qualificação do servidor.

- Assinamos com o ministro Paulo Bernardo, do Planejamento, o maior convênio de gestão do Rio, junto com o Banco Interamericano. A ideia é reciclar o servidor, permitir que ela faça cursos e se aperfeiçoe. Também queremos reforçar o controle da folha – disse, destacando a licitação realizada para o sistema de telefonia utilizado pelos órgãos públicos estaduais:

- Vou te dar um exemplo: o Rio de Janeiro tinha um sistema de telefonia e o contrato com a empresa Oi custava R$ 80 milhões por ano. Fizemos uma licitação entre a Oi e a Embratel. As empresas disputaram por 72 horas em um leilão presencial. Hoje, o Estado gasta apenas R$ 8 milhões por ano – acrescentou.

Sobre a crise mundial e seus reflexos no Estado do Rio, Cabral afirmou que não há instabilidade no estado fluminense. E recordou o trabalho iniciado em 2007 com o apoio do Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial para sanear finanças.

- Temos arrecadado ICMS de maneira extraordinária. Em relação aos royalties houve queda, no entanto, o ICMS superou. Estamos reforçando a fiscalização. O Joaquim Levy, nosso secretário da Fazenda, montou uma equipe muito competente; o Sérgio Ruy Barbosa, secretário de Planejamento, e o Regis, nosso chefe da Casa Civil também. Nós fomos atrás do INDG (Instituto Nacional de Desenvolvimento Gerencial) e o professor Vicente Falconi, maior consultor do Brasil hoje, foi contratado. Nós estabelecemos um plano de metas, a cada três meses eu presto contas aos empresários patrocinadores do INDG – disse.

Tema que é o calcanhar de Aquiles dos governantes, a Segurança Pública também esteve presente na entrevista. Cabral lembrou as conquistas nas comunidades Dona Marta, Batan, Cidade de Deus e comentou as ações de longo e curto prazo que estão sendo implementadas.

- Anteriormente, havia uma certa letargia nos homens públicos em relação à presença de milícias e tráfico. Na década de 70 para 80, o movimento do autoritarismo gerou um mau entendimento do que era direitos humanos e ordem pública, e aqui no Rio isso ficou muito marcado. Depois, houve muita matança e, na década de 90, entrou o fenômeno da milícia e este poder paralelo mostrou-se terrível para as comunidades. Estamos reciclando a polícia, estamos colocando as unidades pacificadoras no Dona Marta, em Botafogo, no Batan, em Realengo, e na Cidade de Deus, em Jacarepaguá. Entramos com a polícia, mas também com creche, escola, banda larga, reforma de habitações. Agora ocupamos o Chapéu Mangueira e Babilônia – concluiu.

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