sábado, 2 de maio de 2009

Estado estuda plano estratégico para gestão de recursos hídricos

Créditos à SEA

Rio de Janeiro-Lagoa Rodrigo de Freitas

Um plano estratégico para gestão de recursos hídricos no Rio começou a ser discutido pela secretária de Estado do Ambiente, Marilene Ramos, o presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Luiz Firmino Martins Pereira, e a diretora de Gestão de Águas e Território, Rosa Formiga. Eles se reuniram com especialistas do setor e apresentaram propostas para o projeto.

Entre as sugestões, apresentadas na reunião realizada nesta terça-feira (29/04), estão a ampliação e modernização da rede hidrometeorológica do estado e a elaboração de planos de prevenção, controle de inundações e de contingência para acidentes ambientais em bacias prioritárias.

O Plano Estratégico de Gestão de Recursos Hídricos do Estado do Rio de Janeiro vai orientar as ações do Estado quanto à conservação e ao uso da água pelos próximos 20 anos. O encontro, realizado na Firjan, teve o objetivo de apresentar propostas de projetos estratégicos que poderão viabilizar na prática a forma de atingir as metas traçadas na primeira oficina de planejamento, promovida no dia 7 de abril. O trabalho foi coordenado pela empresa de consultoria Macroplan, contratada pelo Estado.

Nesta segunda etapa, os grupos de trabalho, formados por pessoas com experiência e visão estratégica do setor, discutiram os objetivos de curto prazo definidos na fase anterior com base em levantamento da atual situação dos mananciais e das perspectivas futuras. Em seguida, os participantes apresentaram as propostas que nortearão a elaboração de um Termo de Referência a ser encaminhado ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos. O documento servirá de base para a criação do futuro Plano Estratégico de Gestão dos Recursos Hídricos do Estado.

Foram apresentadas, ainda, propostas de estudo para criação de agência de gestão em saneamento e recursos hídricos da região metropolitana; formulação de planos municipais de saneamento ambiental; programa de capacitação de gestores públicos de águas; inter-relação dos aquíferos subterrâneos com águas superficiais visando ao uso integrado; projeto de integração da gestão de recursos hídricos à de gerenciamento costeiro; entre outros.

– O estado não dispõe de planejamento estratégico em recursos hídricos. Estamos vivendo um momento importante de construção de um pacto com abertura para pessoas de notório saber e cuja metodologia é integradora das mais diferentes visões. Esse trabalho vai subsidiar todo o processo. A idéia é aproveitar muita coisa do que foi apontado aqui – concluiu Rosa Formiga.

Participaram também da oficina os Superintendentes de Planejamento de Recursos Hídricos e de Apoio à Gestão de Recursos Hídricos da Agência Nacional de Águas (ANA), João Gilberto Lotufo e Rodrigo Flecha, respectivamente, entre outros representantes de entidades das três esferas governamentais, usuários de água, e membros da sociedade civil.

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