Rio Rural é elogiado pelo Banco Mundial

Créditos à SEAPPA-RJ

Rio de Janeiro

O Programa Rio Rural/GEF, da secretaria estadual de agricultura para a promoção do desenvolvimento sustentável em microbacias do Norte e Noroeste fluminense, recebeu avaliação positiva na sua fase de implantação. A informação veio de Nestor Bragagnolo, consultor da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação e do Banco Mundial, que nesta semana visitou quatro municípios do Noroeste onde estão sendo implantadas as ações.

Com aporte financeiro do BID, o Rio Rural/GEF entra em seu terceiro ano de implantação e começa a obter resultados práticos. Segundo Nestor, os primeiros anos foram voltados para a internalização do projeto,capacitação e adequação da estrutura da secretaria de Agricultura, necessária a implantação.Agora, as ações planejadas estão sendo colocadas em prática.

- O programa está começando a deslanchar,com aplicação no campo de inovações tanto na área ambiental quanto na geração de renda para os produtores rurais. Visitamos quatro municípios do Noroeste e percebemos uma grande disposição dos agricultores de se incorporar ao projeto e melhorar sua prática ambiental. Isso representa que o trabalho de conscientização foi bem realizado – disse.

O Rio Rural inicia agora a fase de investimentos, onde os técnicos irão buscar junto com os agricultores, soluções para a melhoria da produtividade e da qualidade ambiental da sua região.

Além do apoio para a implantação das propostas, as ações serão acompanhadas e monitoradas pelos gestores do programa. O consultor ressalta ainda, que o Rio Rural/GEF está servindo de laboratório para implantação da sua continuação, que conta com financiamento de US$ 39,5 milhões do Banco Mundial e contra-partida do governo do estado. Ele explica que, apesar do Rio de Janeiro ter iniciado este projeto mais tarde do que os estados do Sul do país, ele está trazendo inovações importantes como o estatuto comunitário de conduta, um acordo realizado com a Defensoria Pública para a fiscalização de ações ambientais.

- A formação de consórcios entre as prefeituras para implantação de saneamento, manutenção de estradas e outras ações, também é uma inovação do programa fluminense - explica o consultor.