terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Obras do PAC da Baixada começam a ser entregues em cinco meses

Créditos à SEA


A secretária estadual do Ambiente, Marilene Ramos, espera entregar em no máximo cinco meses, parte das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Baixada Fluminense. Acompanhada do presidente do Inea (Instituto Estadual do Ambiente), Luiz Firmino Martins, Marilene Ramos visitou nesta terça-feira (17/02) as obras que estão sendo realizadas nas bacias dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí e determinou que o andamento dos trabalhos fosse acelerado.

- Pretendemos entregar no segundo semestre deste ano, o Rio Botas e o Rio Dona Eugênia, que deságua na foz do Rio Sarapuí, em Mesquita, totalmente limpos – acrescentou a secretária.

Orçado em R$ 270 milhões, dos quais R$ 220 milhões do Governo Federal e R$ 50 milhões do Fecam (Fundo Estadual de Conservação Ambiental), o projeto visa ao controle das inundações com obras de urbanização e recuperação ambiental dos principais cursos d’água da Baixada Fluminense. O empreendimento abrange o desassoreamento dos rios; reforma de pontes; construção de praças e arborização; construção de vias pavimentadas e ciclovias; e o reassentamento de 2.310 famílias que vivem nas margens de rios de Belford Roxo, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu e São João de Meriti.

Cerca de 60 km de extensão dos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí estão sendo drenados e dragados, com a construção de diques de contenção, reflorestamento de suas margens e implantação de parques e ciclovias. Desde que os trabalhos começaram, em maio do ano passado, já foram retirados pelo menos 460 mil metros cúbicos de sedimentos desses cursos d’água.

- Em paralelo, estamos fazendo trabalho socioambiental com a população. Esse trabalho tem por finalidade promover o envolvimento dos moradores com o projeto, despertando uma consciência ecológica nessas pessoas. É preciso conscientizar essas pessoas de que elas precisam preservar esses rios, deixando de jogar lixo nos cursos d’água. Estamos também apoiando os municípios em suas ações de coleta seletiva, reciclagem e reaproveitamento de resíduos sólidos – explicou Marilene Ramos.

As obras no Rio Sarapuí, entre Mesquita e São João de Meriti, foram o primeiro ponto inspecionado pela secretária e por diretores do Inea e técnicos da prefeitura de Mesquita e órgãos envolvidos. Esse rio possui 20 km de extensão e, desde maio do ano passado, quando o serviço começou, já foram retirados aproximadamente 400 mil metros cúbicos de lixo e sedimentos em um trecho de 1.500 metros de extensão.

Em seguida, Marilene vistoriou os trabalhos no Rio Dona Eugênia, que deságua na foz do Rio Sarapuí, e também o Rio Botas, em Belford Roxo. No Rio Sarapuí, que possui cerca de 20 km, já foram dragados cerca de 60 mil metros cúbicos de sedimentos.

O presidente do Inea, Luiz Firmino Martins, destacou a importância do projeto para a melhoria da qualidade de vida dos moradores da Baixada Fluminense.

– É mais do que simplesmente um trabalho de drenagem. Haverá remoção de famílias que vivem em condições de miséria nas margens desses rios. Vamos reflorestar as margens e construiremos ciclovias. Dos R$ 270 milhões da obra, cerca de R$ 90 milhões estão sendo gastos em habitação para realocar essas famílias. Isso deve começar a acontecer neste segundo semestre. Apesar do pouco tempo da obra, os resultados já podem ser percebidos: neste período de fortes chuvas, não tivemos nenhum registro alarmante para a região da Baixada Fluminense – ressaltou Firmino.

Participaram da vistoria o prefeito de Mesquita, Artur Messias, a secretária de Meio Ambiente de Mesquita, Kátia Perobelli além do diretor de Recuperação Ambiental do Inea, Carlos Abenza, do diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, da superintendente de Biodiversidade da Secretaria Estadual do Ambiente, Alba Simon, além de representantes das prefeituras envolvidas e técnicos.

Um comentário:

Unknown disse...

olá, meu nome joão carlos moro próximo ao rio sarapui na altura de vila norma em são joão de meriti a minha pergunta é a seguinte.
está no progeto do pac colocar grama na beira do rio si guando o rio transporda leva tudo. nós que moramos próximo esperamos tanto por esse momento achavamos que fosse feito paredes de concreto como as do rio de nova cidade em nilópolis que já duram á anos,será que nosso dinheiro vai ser tão mal aplicado assim e esperamos que o governo federal entre em contato com o gorverno do estado do rio de janeiro e com a cedae para providenciar tubulação com água potável para a rua tranquilidade no bairro de rocha sobrinho mesquita.
já que puxamos a água do outro lado do rio do vizinho são joão de meriti, a anos pedimos a políticos que providencie mas fica só na promessa pedimos ajuda, ATENÇÃO GOVERNANTES A HORA É ESSA MOSTREM QUE NÃO VOTAMOS ENVÃO