Créditos à Secretaria de Saúde e Defesa Civil

Rio de Janeiro
O Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (Iede), da Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil (Sesdec), recebeu o Prêmio Análise Medicina 2009, na categoria “Mais Admirados”. O hospital é o primeiro da rede a receber a homenagem e fazer parte do livro “Análise Saúde 2009 – Os Mais Admirados da Medicina – Médicos e Hospitais”.
A publicação ouviu mais de três mil médicos de todo o país, que elegeram os melhores profissionais do ano em 50 especialidades. As listas de nomes de médicos e de hospitais foram montadas a partir de indicações dos próprios profissionais de saúde. O diretor do Iede, Ricardo Meirelles, explica que o reconhecimento se deve ao trabalho desenvolvido nas áreas de Endocrinologia e Metabolismo. O médico conta que, dos 14 médicos do Estado citados no livro, sete estão vinculados ao instituto.
– Essa homenagem é o retorno sobre o trabalho que temos desenvolvido. Saber que metade dos médicos do Rio de Janeiro indicados trabalham no IEDE é muito gratificante. Ficamos, realmente, muito felizes com a publicação, não só pelo hospital, mas também por esses profissionais. É uma honra saber que estamos no caminho certo, cumprindo o nosso dever.
Iede: mais de 40 anos de pioneirismo
Sessenta e oito mil pacientes cadastrados em 41 anos recém-completos. A história do Iede começou em 1967, quando o Centro de Diabetes do Hospital Geral Moncorvo Filho se tornou instituto autônomo especialista em endocrinologia e diabetes - o primeiro do Rio de Janeiro. Desde então, diversas atividades pioneiras foram desenvolvidas: cursos de especialização em diabetes e endocrinologia, a primeira residência médica em endocrinologia e metabologia do Brasil, congressos, entre outras.
Ricardo Meirelles, diretor há 19 anos, explica que as atividades do Iede são reconhecidas nacionalmente e que a unidade oferece curso de Pós-Graduação em um convênio com a PUC-RJ há 40 anos. Os professores do curso são médicos do instituto, que forma a maior parte dos endocrinologistas do Estado.
- A existência do Iede e todo o trabalho realizado nesse hospital são de extrema relevância para a medicina. Hoje, as duas maiores epidemias mundiais que podem levar à morte são endócrinas: obesidade e diabetes. Esses problemas evoluem para doenças cardiovasculares, maior causa de morte do Brasil - explica o diretor, lembrando que, de acordo com Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), são 300 mil mortes ao ano no país. O número equivale a cerca de 32% de todas as mortes que ocorrem hoje. Em segundo lugar, aparece o câncer, com 16,7%, seguido de causas externas, como violência e acidentes de trânsito (14,5%) e doenças do aparelho respiratório (11,1%).
Segundo relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) divulgado no final do ano passado, em 2040 o Brasil será o líder em mortalidade por doenças cardiovasculares, sendo uma morte a cada 47 segundos. Hoje, a proporção é de um óbito a cada cinco minutos.
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