segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Primeira obra do PAC no Rio é escola em homenagem a Luiz Carlos da Vila

Créditos à Secretaria de Obras

Rio de Janeiro

O samba, patrimônio cultural do Rio de Janeiro, será o grande homenageado na inauguração da primeira obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no estado. O Colégio Estadual Luiz Carlos da Vila, além de um reconhecimento ao poeta, autor do vitorioso samba Kizomba – Festa de Uma Raça e uma grande referência em Vila Isabel, é um presente para os moradores das comunidades de Benfica, Jacarezinho e Manguinhos, que antes só tinham escolas de ensino médio em bairros mais distantes.

Segundo o vice-governador do estado e secretário de Obras, Luiz Fernando Pezão, a cerimônia de entrega da escola à população deve acontecer na primeira semana de fevereiro. Esse, em sua opinião, é o primeiro grande momento do PAC, quando as obras começam a tomar vida e a fazer parte do dia-a-dia da população. A escola terá capacidade para 2.500 alunos, entre Ensino Médio tradicional, profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos, numa forma de levar educação a todos.

- A escolha de uma escola para ser a primeira obra do PAC no Rio é muito emblemática. Queremos mudar o país pela Educação, pela profissionalização de nossos jovens para a construção de uma realidade melhor para todos. Esse ano será especial, com inúmeras inaugurações e muitas obras que irão mudar o perfil das comunidades – frisou Pezão.

As obras do colégio estão em ritmo acelerado. O antigo galpão administrativo da Divisão de Suprimentos do Exército (DSup), na Avenida Dom Helder Câmara, 1.184, em Manguinhos, foi preservado. Os dois andares foram transformados em salas de aula e no setor administrativo da escola, enquanto os laboratórios de ciências, informática e idiomas e a biblioteca estão sendo construídos em um prédio anexo. Numa segunda etapa, o espaço contíguo aos laboratórios dará lugar a um grande complexo esportivo, com quadras e piscina.

Os profissionais estão trabalhando de segunda a segunda, para verificar os últimos detalhes, terminar o projeto paisagístico da escola e dar o tratamento acústico necessário ao auditório, que contará com um palco para apresentações de alunos e a discussão de assuntos importantes para a comunidade.

Na área do DSup, além do colégio, serão construídas unidades residenciais, biblioteca, centro de apoio jurídico, centro de geração de trabalho e renda e um hospital. Haverá replantio de árvores e um projeto paisagístico que permitirá uma integração do espaço com o Parque Metropolitano, uma grande área de lazer que ficará sob os pilares da linha férrea, com dois quilômetros de extensão.

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