quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Museu de Belas Artes do Rio comemora 72. aniversário

Créditos à Portugal Digital

Museu Nacional de Belas Artes

No dia 13 de janeiro, o Museu Nacional de Belas Artes (MNBA), no Rio de Janeiro, completa 72 anos de criação. Para assinalar o aniversário, foram incorporadas ao acervo da instituição sete novas obras - escultura e quadros que retratam membros da Família Ferrez, um sobrenome que faz parte da história da arte no país.

Dentre as peças, um busto em gesso de autoria de Honorato Manuel de Lima retratando seu mestre, o renomado escultor, gravurista e professor Marc Ferrez (1788-1850), que veio para o Brasil no início do Século XIX para se integrar à Missão Artística Francesa.

Já o conjunto de retratos é formado por uma tela de Augusto Muller - Alexandrine, a esposa do medalhista e escultor franco-brasileiro Zepherin Ferrez (1797-1851) -; duas outras produzidas por Henri Langerock - Julio e Luciano, filhos de Zepherin -; e pinturas de Belmiro de Almeida - Julio Ferrez, Zepherin Ferrez e sua esposa.

As obras são de grande importância histórica e cultural dada a relevância do trabalho desses artistas no cenário cultural brasileiro daquela época e ao fato de documentarem o surgimento do ensino oficial da arte na cidade do Rio de Janeiro.

Belas Artes

O acervo do Museu Nacional de Belas Artes teve origem no conjunto de obras de arte trazido de Portugal, em 1808, por D. João VI. Foi ampliado com a coleção reunida por Joachin Lebreton, que chefiou a chamada Missão Artística Francesa, formando a mais importante pinacoteca do país.

Ao longo dos séculos XIX e XX, esse patrimônio foi sendo enriquecido com importantes incorporações. Em 1908, com a construção da sede da Escola Nacional de Belas Artes, o acervo passou a ocupar parte do novo prédio, até a criação do MNBA, em 13 de janeiro de 1937.

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