sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Baía de Sepetiba ganhará oito projetos econômicos e infra-estrutura!

Créditos À Secretaria de Desenvolvimento Econômico

Baía de Sepetiba

O Governo do Estado do Rio de Janeiro conclui estudo para implantação de novos projetos na região da Baía de Sepetiba. Ao todo, foram analisados oito empreendimentos privados e um público para terminais de exportação de minério de ferro – seis foram aprovados e três, negados – e dois estaleiros, que também receberam sinal verde. Com isso, o Rio de Janeiro abriu espaço para escoamento de cerca de 250 milhões de toneladas de minério/ano - o que praticamente dobra a capacidade atual do país - e para a consolidação da indústria naval fluminense.

A análise foi feita por um grupo de trabalho coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços e formado ainda pelas secretarias do Ambiente e de Transportes, Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e Companhia Docas do Rio de Janeiro. A equipe concluiu que seis terminais (Petrobras, Usiminas, CSN, LLX, Gerdau e Docas), em Itaguaí, são de interesse do estado e negou aval para os três restantes, em Mangaratiba (Brazore, Ferrous Resoucers do Brasil e BHP Billiton). Os estaleiros também foram aprovados.

- O grupo de trabalho levou em conta questões ambientais, sociais e econômicas de cada um dos projetos. A partir daí, foi estruturada uma matriz ponderada para a pontuação dos empreendimentos. Os que receberam menor nota foram negados – explica o secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

De acordo com o secretário, o Governo do Estado vai se empenhar para viabilizar o escoamento do minério das empresas não contempladas através dos portos privados aprovados. Outra alternativa é participar da licitação que será realizada por Docas, para construção e operação do seu terminal, o que deve acontecer ainda neste semestre.

- Não há motivo para embate, pois vamos garantir o direito de embarque para todos em nossos portos, inclusive para os que ficaram de fora desta seleção – disse Bueno, acrescentando que isso se dará pela busca de contratos a preço justo pela utilização das instalações.

A partir de agora, as empresas que tiveram seus projetos aprovados vão seguir seus cronogramas e terão de cumprir os trâmites normais para implantação do empreendimento, o que inclui licenciamento ambiental.

Os estaleiros aprovados – um da Marinha do Brasil e outro a ser licitado por Docas, ambos em Itaguaí – consolidam a posição do Rio de Janeiro na liderança da indústria naval brasileira. Os dois empreendimentos já haviam sido anunciados anteriormente. A área de Docas será de 1,5 milhão de metros quadrados, para construção de plataformas e navios de grande porte, enquanto a Marinha vai trabalhar em submarinos convencionais e nucleares em parceria com a França.

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