quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Minc ressalta importância das obras no canal do Cunha e Fundão

Créditos ao site do Governo do Estado

Canal do Cunha

O Rio de Janeiro começará, em janeiro de 2009, a resolver um dos mais graves passivos ambientais do estado: a despoluição dos canais do Cunha e do Fundão e todo o entorno da região. A obra foi anunciada pelo Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, em entrevista coletiva realizada nesta segunda-feira (22/12), na Secretaria do Ambiente.

-Essa é uma obra que está no papel há mais de 15 anos e, nos últimos dois, temos trabalhado, junto à Petrobras, Secretaria do Ambiente e UFRJ, para viabilizá-la. O projeto foi elaborado em oito meses, levando em conta as questões ambientais.

Segundo Minc, a obra terá um custo de R$ 185 milhões e tem previsão de durar cerca de dois anos.

- Vamos retirar 2,200 milhões de metros cúbicos de sujeira, que será encapsulada. Também faremos obras de reforma da Ilha do Fundão, incluindo paisagismos, e todos os esgoto sanitário será levado para a Estação de Alegria, que terá sua fase de tratamento secundário inaugurado em janeiro – disse o ministro.

Os recursos são integralmente da Petrobras e haverá mais R$ 30 milhões, do Fecam, que serão aplicados na Ilha da Maré, onde serão construídos quatro píers para os pescados e uma central de reciclagem.

-Nós vamos reflorestar as matas ciliares dos rios que ficam no entorno, construir eco-barreiras, todo o esgoto da região será deslocada para a Estação da Alegria. Além disso, faremos um trabalho junto às comunidades, tendo em vista a educação ambiental, Agenda 21 e incentivo à cooperativa de catadores. Minc esclarece que parte do material retirado dos canais será de areia limpa, que será utilizada nas obras de melhorias da região. As carcaças e pneus serão levados para o aterro de Nova Iguaçu e o que não tiver qualquer utilidade será encapsulado.

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