sexta-feira, 17 de julho de 2009

Indústria do Rio de Janeiro deve contratar mais neste semestre, diz Firjan

Créditos à Infomoney

Centro do Rio de Janeiro

Apesar da crise financeira mundial, as indústrias do estado do Rio de Janeiro mostram tendência de crescimento das contratações neste segundo semestre. Nota técnica sobre o mercado de trabalho divulgada pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) na quarta-feira (15) mostrou que as indústrias de transformação fluminenses disponibilizaram 1.741 postos em maio. Este é o resultado mais significativo do setor desde o advento da crise externa.
Em maio, outro setor que empregou no Rio de Janeiro foi a Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico com a contratação de 1.337 funcionários. A Indústria Têxtil, por sua vez, mais que dobrou o número de contratações, passando de 214 em maio de 2008 para 540 no quinto mês deste ano.

Entre janeiro e maio deste ano, as indústrias do Rio de Janeiro apresentaram saldo positivo de 9.712 vagas. No entanto, neste mesmo período, a Indústria de Transformação registrou a perda de 4.837 empregos, por conta da crise. Na avaliação do chefe da Divisão de Estudos Econômicos da Firjan, Patrick Carvalho, o saldo de empregos poderia ser maior, se fossem excluídos os meses de janeiro e fevereiro deste ano.

Avaliação

Carvalho se mostrou otimista em relação à criação de novos empregos pelas indústrias fluminenses neste semestre.

"A gente percebe que, após o forte ajuste do final do ano passado, a recuperação na margem já foi feita. Mês a mês, vem melhorando o quadro. E a gente acredita que, no segundo semestre, haverá uma recuperação ainda mais rápida no mercado de trabalho. Os indicadores estão apontando este caminho", afirmou, segundo a Agência Brasil.

O economista afirmou ainda que os segmentos Automobilístico e da Construção Civil podem registrar elevação das contratações nos próximos meses, por conta das recentes medidas adotadas pelo governo, como a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) e o incentivo à habitação popular, com o Programa Minha Casa, Minha Vida.

Demais setores

Considerando os demais setores, o de serviços foi o que mais contratou neste período, com 17.965 oportunidades de emprego. Em seguida, aparece a indústria da Construção Civil, que foi responsável por 13.386 vagas. Por outro lado, o Comércio demitiu 18.942 funcionários.

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