segunda-feira, 29 de junho de 2009

Pesquisa da UFRJ mostra potencial industrial da zona oeste do Rio

Créditos à Agência Brasil

Zona Oeste

Com cerca de dois milhões de habitantes e um dos menores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) da capital fluminense, a zona oeste pode avançar na área social desenvolvendo a indústria. É o que revela pesquisa divulgada hoje (29) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

O documento aponta os principais problemas sociais e mapeia o potencial econômico da região, lembrando que a zona oeste concentra boa parte das indústrias da cidade, cerca de 8 mil estabelecimentos. A universidade sugere também intervenções nas áreas econômica, educacional e de segurança, por exemplo.

Para economista Renata La Rovere, responsável pelo levantamento, além dos investimentos em infraestrutura de transporte, habitação e segurança os principais problemas da área é preciso estabelecer parcerias entre empresas, universidade e órgãos de governo com o objetivo de promover o desenvolvimento tecnológico e gerar mais empregos.

Do ponto de vista econômico, especificamente, a pesquisa recomenda ao governo que simplifique a formalização de microempresas, ofereça incentivos fiscais e crie uma logística para o transporte de cargas por meio da reforma e ampliação da malha ferroviária e rodoviária, por exemplo.

Durante a apresentação da pesquisa, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), o vice-governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, informou que o governo tem metas claras para região, inclusive na área de segurança, enfrentando as milícias, combatendo a exploração cladestina do comércio de gás e do transporte alternativo.

Em relação à logística de transporte, Pezão disse que as obras de pavimentação do arco rodoviário entre Saracuruna, na baixada fluminense, e Itaguaí, no interior, serão retomadas na próxima semana, facilitando o acesso aos portos e o escoamento da produção.

"O governador também está comprando mais trens, na China, o que será um grande benefício para região", acrescentou, referindo-se aos trens para transporte de passageiros, o que pode ajudar a desafogar os frequentes congestionamentos na localidade.

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