Museu do Meio AmbienteFoi aberta, nesta terça-feira, uma exposição para lembrar os 20 anos da morte do líder seringueiro, Chico Mendes. As atrações podem ser vistas acontece no Museu do Meio Ambiente, no Jardim Botânico, Zona Sul do Rio.
O visitante tem a oportunidade de conhecer por meio de recursos audiovisuais a história de Chico Mendes, que foi assassinado em dezembro de 1988, após denunciar ao chefe da Comissão de Verbas do Senado e ao Congresso americano, que os financiamentos realizados pelos bancos internacionais aumentaram o desmatamento da Floresta Amazônica, além de colocar em risco a vida da população extrativista.
Com a denúncia de Chico Mendes, as obras que estavam destruindo a floresta foram suspensas e o ambientalista passou a ser perseguido pelos fazendeiros e políticos da região.
A exposição remonta a casa onde Chico Mendes morou e foi assassinado em Xapuri, interior do Acre. Objetos íntimos como roupas, máquina de escrever e até o jogo de dominó estão expostos ao público, além dos documentos do seringueiro.
A filha de Chico Elenira Mendes, curadora da exposição, diz que um dos objetivos da exposição é mostrar a importância do líder seringueiro, combatente do desmatamento da Floresta Amazônica.
- O maior presente que o Brasil poderia dar à memória do meu pai era diminuir o desmatamento da Amazônia. Porque foi para isso que o meu pai viveu e morreu: para transformar a floresta em espaço, em ambiente economicamente viável e sustentável, sem precisar destruí-la - explicou Elenira, 24 anos.
Serviço:
Horário de Funcionamento
A exposição 20 anos sem Chico Mendes está aberta à visitação até o dia 15 de março.
Local: Museu do Meio ambiente
Endereço: Rua Jardim Botânico 1008
Horário: de 3ª a domingo, das 10h às 17h. O museu não funcionará no dia 15 de fevereiro e durante o carnaval.
A entrada é gratuita
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