Já está em vigor no Rio de Janeiro o Programa Estadual de Eficiência Energética, que obriga os prédios públicos do Estado do Rio de Janeiro a utilizarem energia solar para aquecimento de água em suas dependências. O objetivo é incentivar a utilização de tecnologias alternativas em prédios públicos e contribuir no combate ao aquecimento global.
"A lei é bastante oportuna, pois com a obrigatoriedade haverá um crescimento do mercado de aquecimento solar, que deverá induzir uma melhoria de qualidade e redução de custos dos equipamentos", prevê o coordenador do laboratório de energia solar do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Ceper/UFRJ), Manoel Antonio Costa Filho.
O professor Manoel Antonio aponta algumas vantagens no uso da energia solar. A principal delas é que o sol é uma fonte inesgotável de energia, enquanto outras fontes irão se esgotarão a longo prazo. Além disso, de acordo com o professor, os custos de instalação dessa fonte alternativa normalmente são cobertos em dois ou três anos de uso do sistema de aquecimento solar e a manutenção do equipamento é de baixo custo.
Outra vantagem apontada pelo professor é que a indústria nacional já domina a utilização da tecnologia de aquecimento solar de água, apresentando bons produtos a partir de um sistema nacional de certificação de qualidade.
Já estão dentro dos padrões exigidos pela nova lei: a Escola Naval, o Hospital Geral de Bonsucesso, a Faculdade das Forças Armadas (Unifa) e o Parque Aquático do Maracanã.
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